sábado, 5 de julho de 2014

DIA 5 DE JULHO - SÁBADO

Religião Liturgia Diária 

DIA 5 DE JULHO - SÁBADO

XIII SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA DA I SEMANA)

Antífona da entrada: Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria (Sl 46,2).
Oração do dia
Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erra, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Amós 9,11-15)
Leitura do livro de Amós.
9 11 “Naquele dia, levantarei a cabana arruinada de Davi, repararei as suas brechas, levantarei as suas ruínas, e a reconstruirei como nos dias antigos, 12 para que herdem o que resta de Edom, e de todas as nações sobre as quais o meu nome foi invocado – oráculo do Senhor, que executará estas coisas.
13 Eis que vêm dias – oráculo do Senhor – em que seguirão de perto o que planta e o que colhe, o que pisa os cachos e o que semeia; o mosto correrá pelas montanhas, todas as colinas se derreterão.
14 Restaurarei então o meu povo de Israel; reconstruirão as cidades devastadas e as habitarão; plantarão vinhas e beberão o seu vinho, cultivarão pomares e comerão os seus frutos.
15 Implantá-los-ei no seu solo, e não serão mais arrancados da terra que lhes dei” – oráculo do Senhor, teu Deus.
Palavra do Senhor.

 
Salmo responsorial 84/85
O Senhor anunciará a paz para o seu povo!

Quero ouvir o que o Senhor irá falar:
É a paz que ele vai anunciar;
A paz para o seu povo e seus amigos,
Para os que voltam ao Senhor seu coração.

A verdade e o amor se encontrarão,
A justiça e a paz se abraçarão;
Da terra brotará a fidelidade,
E a justiça olhará dos altos céus.

O Senhor nos dará tudo o que é bom,
E a nossa terra nos dará suas colheitas;
A justiça andará na sua frente
E a salvação há de seguir os passos seus.

 
Evangelho (Mateus 9, 14-17)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem! (Jo 10,27)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 14 Então os discípulos de João, dirigindo-se a ele, perguntaram: “Por que jejuamos nós e os fariseus, e os teus discípulos não?”
15 Jesus respondeu: “Podem os amigos do esposo afligir-se enquanto o esposo está com eles? Dias virão em que lhes será tirado o esposo. Então eles jejuarão.
16 Ninguém põe um remendo de pano novo numa veste velha, porque arrancaria uma parte da veste e o rasgão ficaria pior.
17 Não se coloca tampouco vinho novo em odres velhos; do contrário, os odres se rompem, o vinho se derrama e os odres se perdem. Coloca-se, porém, o vinho novo em odres novos, e assim tanto um como outro se conservam”.
Palavra da Salvação.
 
Comentário ao Evangelho
Várias são as controvérsias em que Jesus e seus discípulos são envolvidos em torno do tema do comer: comer compecadores e publicanos; não observar o jejum; colher espigas no sábado e comê-las; comer com as mãos impuras. O destaque no texto de hoje é o jejum. Jesus é questionado por discípulos de João Batista: "Por que jejuamos, nós e os
fariseus, ao passo que os teus discípulos não jejuam?". O episódio, narrado por Mateus, exprime as dificuldades de alguns grupos de discípulos de João em aderirem às comunidades do movimento de Jesus. Estes discípulos são convidados a participar da alegria pela presença do noivo, Jesus, que oferece o banquete da vida. A referência à retirada do noivo e ao retorno ao jejum é uma interpretação tardia de discípulos de Jesus que, como os discípulos de João, regrediram a algumas práticas do antigo judaísmo. Com as parábolas do remendo e do vinho, Jesus exprime que sua novidade não é suportada pela antiga tradição de Israel.

(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, 
Professor
 da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)

 
Sobre as oferendas
Ó Deus, que nos assegurais os frutos dos vossos sacramentos, concedei que o povo reunido para vos servir corresponda à santidade dos vossos dons. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Bendize, ó minha alma, ao Senhor e todo meu ser, seu santo nome! (Sl 102,1)
Depois da comunhão
Ó Deus, o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, que oferecemos em sacrifício e recebemos em comunhão, nos transmitam uma vida nova, para que, unidos a vós pela caridade que não passa, possamos produzir frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

SANTO ANTÔNIO M. ZACCARIA
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Oração do dia: Concedei-nos, ó Deus, aquele incomparável conhecimento de Jesus Cristo que destes ao apóstolo são Paulo e inspirou Santo Antônio Maria Zacarias ao anunciar constantemente em vossa Igreja a palavra da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas: Sejam aceitos por vós, ó Deus, os frutos do nosso trabalho que trazemos ao vosso altar em honra de Santo Antônio Maria Zacaria e concedei que, livres da avidez dos bens terrenos, tenhamos em vós a única riqueza. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão: Ó Deus, pela força deste sacramento, conduzi-nos constantemente no vosso amor, a exemplo de Santo Antônio Maria Zacaria, e completai, até a vinda de Cristo, a obra que começastes em nós. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (SANTO ANTÔNIO M. ZACCARIA):
Antônio Maria nasceu na rica família Zacarias, da tradicional nobreza italiana, na cidade de Cremona, em 1502. Era o filho único de Lázaro e Antonieta, e seu pai morreu quando ele tinha apenas dois anos de idade. Nessa ocasião não faltaram os pretendentes à mão da jovem viúva, que contava com dezoito anos de idade. Mas Antonieta preferiu afastar-se de todos. Tornou-se exemplo de vida austera, séria e voltada para a fé, dedicando-se exclusivamente àeducação e formação do filho. E seu empenho ilustra a alma do homem que preparou para o mundo e para a Igreja. Em pouco tempo, Antônio Maria era conhecido por sua inteligência precoce e, ao mesmo tempo, pela disposição à caridade e humildade. Contam os escritos que era comum chegar do colégio sem seu caro manto de lã, pois o deixava sobre os ombros de algum mendigo que estava exposto ao rigor do frio. Ao completar dezoito anos de idade, doou toda sua herança para sua mãe, e foi estudar filosofia em Pávia e medicina em Pádua. Ao contrário dos demais estudantes, que pouco aprendiam e mais se dedicavam à vida de diversões das metrópoles, como em todas as épocas, Antônio Maria usava todo o seu tempo para estudar e meditar. Em vez de vestir-se como fidalgo, preferia as roupas simples e comportava-se com humildade. Depois de formado, exerceu a medicina junto ao povo, cuidando principalmente dos que não tinham recursos. Conta a tradição que, além de curar os males do corpo, ele confortava as tristezas da alma de seus pobres pacientes. Distribuía os remédios científicos juntamente com o conforto, a esperança e a paz de espírito. Finalmente, sua espiritualidade venceu a ciência e, em 1528, Antônio Maria ordenou-se sacerdote. Com as bênçãos da mãe, que ficou feliz, mas sozinha, ele foi exercer seu apostolado em Milão. Ali, na companhia de Tiago Morigia e Bartolomeu Ferrari, fundou a Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, cujos membros ficaram conhecidos como "barnabitas", pois a primeira Casa da Ordem foi erguida ao lado da igreja de São Barnabé, em Milão. Depois, com apoio da condessa de Guastalla, Ludovica Torelli, fundou também a Congregação feminina das Angélicas de São Paulo e criou o Grupo de Casais, para os leigos. Toda a sua Obra se voltou à reforma do clero e dos leigos, reaproximando-os dos legítimos preceitos cristãos. Tendo como modelo são Paulo, era também um devoto extremado da santa eucaristia. Foi o padre Antônio Maria que instituiu as "quarenta horas de adoração ao Santíssimo Sacramento", e também o soar dos sinos às quinze horas para indicar a Paixão de Jesus na cruz. Durante uma de suas numerosas missões de oração e pregação que efetuava na Itália meridional, foi acometido pela epidemia que se alastrava na região. Não tinha ainda completado os trinta e sete anos de idade quando isto aconteceu. Como médico que era, sabia que a morte se aproximava, voltou então para os braços da dedicada mãe Antonieta. Ele morreu, sob o teto da mesma casa onde nasceu, em 5 de julho de 1539, e foi canonizado em 1897. Tendo em vista a criação do Grupo de Casais, santo Antônio Maria Zacarias é considerado o pioneiro da Pastoral Familiar na história da Igreja.

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